Sobre a delicadeza na vida.



De uns tempos para cá tenho percebido uma diminuição nas cortesias entre as pessoas. O simples "bom dia" está se tornando escasso e de certa forma um tanto forçoso. Lido diariamente com alunos na faixa da adolescência e da pré-adolescência e a boa educação que víamos antigamente inexiste para os padrões atuais. É claro que não podemos cair na falácia da generalização, mas é preocupante pensarmos em como essa geração irá se tratar em um futuro próximo.
É claro que a evolução do ser humano necessita de uma parte de esforço próprio para acrescentarmos algo de valor na senda do bem, então a cortesia deve se fazer presente em nós mesmos, antes até de cobrarmos do próximo. Quantas vezes por dia somos assolados por pensamentos debilitantes e desnecessários que acabam por nos transtornar as energias positivas e não nos preparamos para o auto-socorro. É quando, então, na mudança interior e na vigília e na oração que poderemos transformar o transcorrer da queda e engrandecer o espírito e o caráter para travarmos a boa luta.
Na cortesia, então, por mais que não estejamos habituados a cumprimentar o nosso vizinho de porta, se faz necessário uma mudança de comportamento para dar espaço a delicadeza na vida com o próximo e para o próximo. Talvez seja o que falte para que a sociedade melhore, não esperar que o próximo seja cortês, mas antes de mais nada que nós mesmos comecemos a maratona do bem estar mútuo, nem que seja apenas com um "bom dia".

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